Os requisitos para instalações de missão crítica em laboratórios, segundo o engenheiro Eduardo Rein, diretor da Reintech, dependem muito do tipo de operação e o destino da área. Cita, como exemplo, um equipamento do tipo central de amostragem e menciona sete bases operacionais que devem ser seguidas: 1) possuir técnica construtiva com total respeito ao conceito do limpo (clean concept); 2) controle de temperatura e umidade relativa dentro das características determinadas ao tipo de produto a ser amostrado e com possibilidade de ajuste de setpoint via IHM; 3) controle de diferencial de pressão, utilizando técnicas de cascata e bolha, garantindo a contenção química dos produtos a serem amostrados, sem prejuízo da classe de limpeza; 4) módulo de fluxo de ar de proteção, ISO 5, totalmente incorporado ao equipamento, garantindo, também, uma despressurização da área de trabalho sem prejuízo da classe de limpeza desejada; 5) controle de nível de particulados sólidos em suspensão nas áreas de acesso, de maneira a não prejudicar a Classe de limpeza do Fluxo de Ar de Proteção, e permitir o ingresso neste tipo de ambiente com total respeito às prerrogativas de GMP; 6) passos de esteiras transportadoras e mesas rotativas integrados ao equipamento, não permitindo nunca a abertura simultânea de duas portas e garantindo operação totalmente automática no processo de amostragem de insumos farmacêuticos e biofarmacêuticos; 7) registro de todas as interfaces observadas no processo, com software e sistema seguro de coletas de dados, que além de registrar o histórico de operadores, registra também todas as variáveis do sistema de forma segura, conforme CFR 21 Part 11 – FDA.
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