Cesar Prata, da Asvac, fornecedora de bombas para as mais variadas operações, explica que as bombas mais utilizadas em AVAC são do princípio centrífugo. “É o tipo mais comum e com maior eficiência energética para este uso. É, também, o de melhor custo/benefício, dada sua simplicidade, baixo número de componentes e ampla disponibilidade de marcas e fabricantes existentes no mercado mundial. No Brasil, há tradicionais fabricantes instalados há décadas, com boa gama de produtos, boa qualidade e que cobrem todas as necessidades.”
A seleção da bomba parte do ponto em que o projetista determina em seu projeto a quantidade de bombas: há uma capacidade total que será dividida entre um certo número de bombas. Esta divisão leva em conta a eficiência e a simultaneidade de operação das bombas. Há diversas implicações de custo, espaço e segurança operacional. O projetista geralmente simula opções antes de determinar a quantidade ideal. Por vezes, o fabricante é instado a auxiliar nestas simulações. Prata recomenda que sejam considerados em projeto:
– vazão de cada bomba, que deve levar em conta o pico de demanda de circulação necessária de água;
– pressão de descarga, que considera o desnível a vencer, as perdas de carga por atrito no sistema e as pressões mínimas requeridas pelos equipamentos a refrigerar;
– pressão de sucção, que é determinada pela altura da coluna de entrada na bomba, menos as perdas de carga do sistema;
– pressão de um circuito fechado, que possa afetar a seleção de materiais e classe de flanges.
O ideal é que o projetista informe o NPSH disponível da instalação, assim como se há possibilidade de presença de bolhas advindas de torres de resfriamento.
– os acessórios :
– Motor: qual a tensão disponível e se trabalhará em local abrigado ou ao tempo. (Motores podem conter sensores de temperatura e vibração que facilitam seu monitoramento.)
– Válvula Triplex : apesar do nome , elas têm 4 funções : fechamento/controle/não retorno/anti-golpe.
– Guias de sucção: que têm as funções de redirecionar, filtrar e estabilizar o fluxo de entrada. (Estes 2 últimos itens são também chamados de “itens de proteção de bombas”.)
– Calços flexíveis: devem ser selecionados por especialista, levando em conta peso das bombas e o quanto devem filtrar vibrações, de forma a não transmiti-las ao solo da área de operação das máquinas.
– Juntas flexíveis: permitem isolar transmissão de vibrações e ruídos pela estrutura para as tubulações e evitar esforços das redes sobre os bocais das bombas.
Veja também :
Como definir uma CAG eficiente?
Localização das bombas segundo o tipo de arranjo