A tecnologia ativa Active Pure de 5a geração, por exemplo, proporciona um grande aumento da biossegurança dos espaços condicionados sem que tenhamos um aumento elevado no consumo de energia. Tecnologias como essa já vêm sendo incorporadas aos projetos de AVAC, no entanto, acreditamos que existe espaço para que se consolidem ainda mais, como vem acontecendo em outros países.
Vale lembrar que a renovação de ar em qualquer projeto de climatização deve atender as normas vigentes, como as NBRs 16401 e 7256. O aumento de taxa de renovação, acima do indicado nas normas, é tecnicamente uma alternativa para o aumento da biossegurança dos espaços condicionados, entretanto, essa solução tem um aumento importante no consumo de energia e, desta forma, entendemos que não é a melhor a ser implementada.
A tecnologia Active Pure de 5a geração pode ser aplicada em todos os tipos de ambientes, como hospitais, shopping centers, aeroportos, salas de aula, call centers, entre outros, e sua especificação exige uma análise mais profunda do problema e do ambiente a ser tratado.
Não existe uma solução única que se aplica para qualquer ambiente. É muito importante uma análise técnica mais detalhada levando-se em conta diferentes variáveis, tomando cuidado no correto dimensionamento para que o sistema não seja ineficiente.
Muitas empresas vêm sofisticando suas tecnologias e inovando suas soluções. Algumas, inclusive, conseguindo certificações importantes, como da FDA (Food and Drug Administration), caso da 5ª geração da tecnologia Active Pure.
Agora, mais do que nunca, o mundo está preocupado com a saúde e bem-estar das pessoas. Quem acompanha as tendências globais com relação à sustentabilidade das edificações já notou um movimento importante em prol da saúde e do bem-estar dos ocupantes.
A pandemia também está sendo um dos fatores que impulsionam essas certificações, pois elas criam ambientes mais saudáveis para os ocupantes. Além disso, os critérios do ESG também direcionam para isso. É um caminho sem volta
Em relação especificamente à qualidade do ar, um dos critérios envolvidos nas certificações, diferentemente de países europeus e, principalmente dos EUA (que utilizamos como referência na elaboração dessas normas), o Brasil nunca conseguiu levar adiante um debate envolvendo os órgãos governamentais.
Apesar da legislação vigente, nunca houve uma fiscalização adequada e nem conscientização por parte da sociedade. A pandemia da Covid-19 trouxe luz a este assunto. Por conta disso foi criado, no ano passado, o PNQAI- Plano Nacional de Qualidade do Ar Interno, que reúne mais de 30 organizações, como Fiocruz, Confea, USP, Senai, entre outras de igual importância. Integrantes do plano vêm se reunindo regularmente e trazendo ao debate o que há de mais eficiente, seguro e legalmente embasado para termos um ar adequado nos espaços interinos.