Uma importante questão sobre a qual as indústrias devem estar atentas é a sustentabilidade. A eficiência energética é outro desafio que vem ganhando força, devido à necessidade de redução dos custos de produção, das políticas de sustentabilidade e da preocupação ambiental. As indústrias de bebidas, por exemplo, utilizam de forma considerável sistemas de refrigeração, vapor e de ar comprimido. Boa parte do consumo destas manufaturas está em função destas utilidades.
Os projetos baseados na utilização de fluidos refrigerantes naturais e ecológicos, como é o caso da Amônia (NH3 – R717), do Dióxido de Carbono (CO2 – R744) e do Propano (C3H8 – R290), têm crescido no país, objetivando a otimização do consumo energético, principalmente água e utilidades, redução de custos, aumento de produtividade e sustentabilidade, confiabilidade e durabilidade do sistema e melhorias na operação. Ainda em função de questões sustentáveis, como a economia de energia, desempenho e maior segurança do sistema, a utilização de baixa carga de fluido refrigerante merece ser considerado.
Outro ponto é a introdução cada vez maior de sistemas indiretos e fluidos secundários que, além de permitir baixíssima carga de refrigerante primário, proporcionam segurança operacional e instalação simples. Dentre os fluidos secundários, temos: Médias/Altas temperaturas, o Etanol, o Propileno Glicol e o Mono Etileno Glicol; Baixas temperaturas, o CO2; Acetato de Potássio, Formato de potássio e Etanol.
Seguindo as tendências mundiais, as indústrias de refrigeração têm desenvolvido soluções de engenharia, utilizando fluidos refrigerantes naturais, já acima especificados. A eles somam-se o ar e a água. Esses refrigerantes naturais são aplicados em aquecimento, secagem, fornecimento de água quente, ar-condicionado, resfriamento, refrigeração, congelamento e criogenia, em um range de temperaturas de 90 ℃ a -100 ℃. Neste caminho o sistema de resfriamento indireto, que utiliza refrigerantes naturais no sistema primário em instalações de refrigeração industrial, tem sido uma ótima solução para a redução do GWP e do ODP, agregando alto desempenho energético. Podemos ter uma significativa melhora, substituindo o sistema de degelo, dos forçadores de ar, de elétrico para solução quente, realizando o aquecimento deste fluido, por meio de um trocador de calor a placas brasadas, pelo calor da descarga ou do resfriamento de óleo do compressor. Permitindo, também, aproveitar o calor do sistema que seria dissipado pelo condensador.
Facilitadores envolvendo automação, inteligência de sistemas e integração de informações são desafios que precisam ser vencidos com o que há de melhor em tecnologia, engenharia e gestão, introduzindo assim a indústria 4.0. Desde sempre antecipamos tendências tecnológicas como estas para desenvolver projetos que alinham o conhecimento de processos à base técnica de engenharia. A automação permite melhor desempenho do sistema, ao gerir suas variáveis, como temperatura e umidade, entre outros, e, também, o acompanhamento do sistema em tempo real, evitando, entre outros problemas, as chamadas paradas inesperadas e o gasto desnecessário com energia elétrica.
No caso da Mayekawa, é disponibilizado para o sistema de acesso remoto e monitoramento online durante 24 horas, em todos os dias da semana. Através da análise da vibração do compressor, o monitoramento remoto permite acompanhar a performance do sistema de refrigeração ou mesmo do compressor para rápido diagnóstico de falhas, possibilitando a solução de forma imediata e evitando paradas. O acompanhamento pode ser feito remotamente por uma equipe da própria empresa, ou do cliente. Para o futuro próximo, a empresa pretende incrementar ainda mais a plataforma de monitoramento remoto através de chatbot, permitindo mais alcance e comunicação com os clientes.
Com informações das equipes técnicas da Mayekawa