Wagner Carvalho é do departamento de engenharia da Óleos Montreal. Nessa condição, é um dos principais especialistas em óleos no setor AVAC-R. É também, membro da Ashrae. Pedimos a ele para discorrer sobre o papel dos óleos diante das mudanças.

Em termos mundiais, ele diz não esperar alterações significativas em termos financeiros e mercadológicos, pois, a produção dos novos refrigerantes sem a presença dos temidos haletos orgânicos base cloro e flúor, requerem processos conhecidos, de menor complexidade e menor risco ambiental.”

Uma das razões é que, segundo ele, “estamos um pouco longe do dead line, mas algumas necessidades são conhecidas, como uma grande conscientização dos usuários finais dos novos fluidos refrigerantes devido a algumas de suas propriedades diferenciais, como o risco à ocorrência de incêndios.”

O engenheiro da Montreal explica que haveria mudanças no atual percentual de uso das diferentes bases lubrificantes PAG/PAO/POE/Minerais parafínicos/Minerais naftênicos. Além disso, muitas empresas ao definir a compra de novos equipamentos para refrigeração, levam em conta a futura disponibilidade, os riscos operacionais, as adaptações de projetos  e custos operacionais dos diferentes possíveis novos refrigerantes.

“Observamos o advento de diversos novos refrigerantes e diversas misturas de bases que podem alterar os tipos de lubrificantes futuros, mas para os novos refrigerantes mais conhecidos estas são as bases lubrificantes necessárias:

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