A Copeland esteve presente no Webinar “Tendências em Fluidos Refrigerantes”, representada por Joana Canozzi, Diretora de Serviços de Engenharia da América do Sul.
Organizado pelo DN Refrigeração da Abrava e realizado no dia 07 de novembro último, o evento contou com mesa-redonda integrada por diversos profissionais de empresas do setor de AVAC-R, trazendo à tona as soluções inovadoras a curto prazo em fluidos refrigerantes de baixo impacto ambiental e máxima eficiência, incluindo a sua aplicação, segurança das instalações, manutenção e operação, disponibilidade e normatização.
“O tema traz vários pilares para discussão quando abordamos as tendências na aplicação de um único fluido com baixo impacto ambiental. Não existe ainda uma verdadeira solução e, sim, seguir as premissas de cada empresa elaborando sua estratégia de acordo com as necessidades do usuário final em diferentes situações. Hoje, tanto o fabricante quanto o OEM podem dar um norte ao cliente final direcionando-o de acordo com a sua estratégia. No cenário nacional, acredito que ainda estamos buscando entender os diferentes nichos, sem uma definição clara de qual fluido entrará para a lista do mais utilizado”, esclarece Joana.
Ela acrescenta que a Copeland oferece diferentes soluções que podem ser aplicadas com diferentes classes de fluidos como os HFOs (A1 ou A2L), Propano, CO2, porém, prioriza a eficiência energética, além do baixo impacto ambiental.
“Nosso time de engenharia procura dar suporte ao cliente, além da decisão do GWP, incluindo na sua linha decisória, também, questões relevantes como equilibrar custos, disponibilidade de mão de obra e de produto, guiando o usuário final em termos de conhecimento. Acredito que o próprio mercado vai definir esse caminho através da demanda de aplicações. E ainda temos as questões das normatizações e, neste ponto, vejo o papel proativo da Abrava para a regulamentação de normas brasileiras, acompanhando o que está definido na Europa e EUA. Neste momento, temos por missão promover esse debate e discussão, conciliando tecnologias por Região, ou seja, nem tudo que é aplicado em outros países será bom no Brasil, considerando fatores como eficiência, GWP, clima etc.”
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