A Superfrio, indústria de racks de compressores e câmaras frias sediada em Jundiaí (SP), está dando mais um passo em direção à transição para fluidos refrigerantes de baixo potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês) no mercado de refrigeração comercial.

Durante a última Febrava, Marco Bruno Costa, engenheiro de aplicação da companhia paulista, destacou as novas unidades condensadoras com propano equipadas com compressores semi-herméticos fornecidos pela Dorin.“Esses equipamentos, montados com microcanal, demandam uma carga de fluido refrigerante 30% menor em relação às máquinas convencionais. Isso não apenas proporciona uma economia significativa de custos, mas também atende às diretrizes do Protocolo de Montreal e da Emenda de Kigali”, diz ele.

Como exemplo, o especialista cita a recente colaboração com uma unidade do Sam’s Club, que instalou seu primeiro rack com R-290, que possui GWP de apenas 1.“A principal tendência que estamos vendo em nosso mercado é o apelo ecológico, especialmente em relação aos fluidos refrigerantes e à eficiência energética, o que se traduz em sistemas frigoríficos com inversores de frequência, ventiladores eletronicamente comutados, válvulas de expansão eletrônicas e automação completa”, afirma o engenheiro.

A empresatrabalha também com outras substâncias de baixo GWP, como o dióxido de carbono (R-744) e o R-454C, um composto à base de hidrofluorolefina (HFO).“Inclusive, acabamos de inaugurar uma loja de uma grande rede supermercadista em Sorocaba (SP) utilizando essa HFO. Por ter um GWP de apenas 148, o R-454C representa um avanço significativo em relação aos refrigerantes tradicionais, como o hidroclorofluorcabono (HCFC) R-22, que, além de ser nocivo à camada de ozônio, tem um GWP de 1.810, e o hidrofluorcarbono (HFC) R-404A, cujo GWP é de 3.920”, informa.

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