Priscila Baioco começou cedo no AVACR. Com menos de 17 anos ela vendia ventiladores. Ainda mais cedo, durante as férias, estagiava na mesma empresa onde começou sua vida profissional. Em seguida, teve passagens pela Trox e Armacell, onde permaneceu por cerca de 17 anos. Por isso, nada mais natural que tenha feito uma carreira sólida no setor, destacando-se como uma das principais profissionais de vendas e marketing.
Não é apenas o mundo corporativo que faz o coração de Priscila Baioco pulsar. Interessada em catapultar a causa das mulheres no AVACR, integrou há 4 anos o Comitê de Mulheres da Abrava, na condição de presidente. Encerrado seu ciclo nesta posição, Baioco já tem os olhos voltados para novos desafios. Não somente na Abrava, mas em sua carreira de executiva. No início de março a revista A+CR conversou com a profissional, que fez um balanço das suas atividades e revelou oficialmente sua nova casa, a Armstrong Fluid Technology, onde desempenhará o cargo de Diretora Comercial.
Quando você assumiu o Comitê das Mulheres da Abrava?
Quem deu início às atividades do comitê, fomos eu e a professora Ana Cristina, da Fatec. Eu falo que ela é minha mentora, minha eterna mentora aqui, tanto nesse projeto quanto em outras coisas que a gente conversa eventualmente.
Nós começamos esse projeto em 2020, quando fizemos o lançamento oficial do Comitê lá na Fatec, e desde então eu estava presidindo o comitê, junto com uma equipe de liderança,e desde então essa gestão vinha sendo feita por nós, por esse grupo de mulheres.
Em que circunstâncias você assumiu o cargode presidente do Comitê de Mulheres da Abrava?
Todo esse assunto voltado para a questão da equidade de gênero e para a questão das mulheres no setor AVACR, começou quando eu fui indicada como a personalidade da indústria na refrigeração, e ali saíram muitos comentários em relação a isso, porque eu fui a primeira mulher a ser indicada e não homenageada, e a partir disso começaram alguns movimentos em relação a essa questão da presença feminina dentro do setor AVACR.
Aquilo para mim era algo que não trazia muita coisa, porque eu sempre circulei muito bem dentro do setor, eu iniciei minha carreira com 17 para 18 anos e já atuava no mercado de ventilação, então, para mim, não parecia algo tão incomum e eu não percebia essa questão de não ter quase mulheres, ou passava despercebido, ou não era algo que era falado sobre isso e, na sequência, vieram alguns movimentos, foram surgindo algumas premiações para as mulheres, organizadas pelo Sindratar SP, grupos de mulheres fazendo um trabalho, e aí nós começamos a discutir como é que a Abrava, que é a entidade que representa o setor, poderia fazer alguma coisa em prol das empresas associadas, como é que nós poderíamos mostrar que as empresas associadas da Abrava também estavam preocupadas com esse tema.
Então surgiu a ideia do comitê, trabalhando com o Basile (Arnaldo Basile, Presidente Executivo da Abrava). Durante a Febrava de 2019 isso se acentuou, naquela época eu apoiei, como Armacell, um grupo de mulheres que fez um encontro na Febrava, e isso tomou uma proporção maior, deu visibilidade para as mulheres ali dentro e, com isso, em março, oficializamos para o mercado.
No início, vocês estabeleceram os objetivos, não é?
Sim, como a gente vem de empresa, isso para nós está muito claro, não dava para começar nada sem a gente estabelecer qual era a missão do Comitê de Mulheres e quais eram os seus objetivos, para onde é que nós iríamos.A partir do lançamento do comitê, como eu disse, a gente convidou outras mulheres, como a Juliana Reinhardt da Trane, que passou a integrar o comitê, a Paula Souza, da Danfoss, e a Joana Canozzi, na época daChemons, que passou a integrar o comitê como vice-presidente. Esse grupo começou a desenhar como é que nós iríamos trabalhar em prol do desenvolvimento das mulheres, que estavam nas empresas associadas.
Quando nós começamos esse trabalho, a primeira coisa que nos faltou foi conhecer o perfil das mulheres que estão nessas empresas, o que elas fazem, do que elas sentem falta, o que elas precisam, que tipo de apoio a gente, como entidade, pode oferecer para que elas se sintam mais amparadas pelo setor e se sintam parte integrante do setor. Surgiu a ideia da pesquisa para mapear o perfil das mulheres e essa foi a primeira pesquisa efetiva nesse sentido. A pesquisa foi muito bem-sucedida e ela norteou todos os trabalhos desenvolvidos pelo Comitê até agora.
Todas as atividades foram baseadas nessa pesquisa.A gente trazia para as discussões temas como inteligência emocional, maternidade e trabalho, como conciliar carreira e desenvolvimento profissional,como desenvolver nas mulheres a questão de elas se sentirem seguras, sentirem segurança parase posicionar diante de uma reunião em que só tem a presença masculina, como é que a gente pode fazer para elas se sentirem protagonistas.Barreiras que eu não vivi, então, para mim era um pouco mais difícil porque eu não enxergava isso como sendo um problema, talvez por ter feito faculdade de mecânica o ambiente era comum, mas para muitas mulheres do setor esse ambiente não era comum e para muitas instaladoras que ajudavam os maridos, as mulheres de campo que iam para obra que às vezes ajudavam os maridos na instalação, elas não assumiam que tinham essa posição, às vezes falavam que era da administração ou coisa assim porque se sentiam constrangidas de estar trabalhando em campo.Um dos nossos objetivos era incentivá-las a estar na posição que quisessem, desde que estivessem qualificadas.
Esses foram os trabalhos que a gente foi fazendo no comitê.Uma das coisas que ficou muito claro para nós na pesquisa, e se você pegar o histórico você vai ver que o comitê sempre abordou, foram as questões técnicas.Elas sentiam a falta de estágio, de estarem preparadas tecnicamente para falar, estarem preparadas tecnicamente para se apresentar frente a um cliente; então a gente sempre trouxe temas técnicos também para todas as atividades do comitê que era para trazer esse desenvolvimento que era esperado por elas.Então a gente identificou que muitas mulheres que às vezes trabalhavam em campo não se sentiam confortáveis de dizer qual era a função que tinham, que eram auxiliares mecânicas, que estavam ajudando ali nas instalações, sendo que muitas delas eram técnicas mecânicas.
Nós estamos trabalhando para que todas essas mulheres e, obviamenteRonaldo, vamos fazer justiça ao que é de direito: isso não foi um trabalho exclusivo do Comitê, tem outros movimentos dentro do setor que também estavam trabalhando para isso, então, foi uma junção de trabalhos que foram fazendo com que essas mulheres se sentissem protagonistas de suas carreiras, se sentissem confortáveis para abordar qualquer assunto em qualquer lugar, ocupando a posição que elas tivessem, seja no administrativo, em campo ou na engenharia, pois muitas eram engenheiras, estavam na área de projetos, na área de engenharia de produto e não se posicionavam em relação a temas técnicos às vezes, então tudo isso foi sendo feito para que essas mulheres pudessem se sentir também mais confortáveis no ambiente.
Você falou que o Comitê começou a se constituir, a pegar firme, no início de 2020, sendo que nesse início de 2020, teve início a maldita pandemia.Como vocês conseguiram consolidar o comitê, desprovidas da possibilidade de ter reuniões presenciais?
Nós lançamos oficialmente o comitê dia 8 de março de 2020, no dia 15 de março começou a questão das restrições, com todas as mudanças que nós tivemos.Todo mundo trabalhando em home office, e tudo mais, foi um problema.Em junho a gente resolveu tentar uma reunião online, tentar fazer alguma coisa, buscar as mulheres que no primeiro encontro eram em mais de 150 no anfiteatro da Fatec.“Vamos tentar engajar essas mulheres ainda que seja online, porque ficou aquela expectativa, vai durar até quando essas restrições”?
Nós tentamos essas abordagens com o mailing que tínhamos do primeiro evento, além de um trabalho mais corpo a corpo, através do WhatsApp, e assim a gente conseguiu reunir algumas mulheres nessa primeira reunião. A partir dali a gente foi fazendo esses encontros de maneira online, inclusive na virada do ano quando promovemos um encontro nacional de mulheres online. Na sequência vieram algumas outras ações, mas a gente ficou um ano e meio praticamente fazendo isso tudo de maneira online, então não foi uma tarefa fácil.Muitas vezes a gente se desanimava um pouquinho, porque você fazia alguma coisa online, apareciam 10 pessoas, 8 pessoas, e isso obviamente desanimava.Mas aí falávamos, ‘são 8 pessoas que estão engajadas com o tema, que querem realmente fazer alguma coisa, então não vamos abrir mão dessas 8 pessoas, vamos fazer, vamos seguir’. E fazíamos mensalmente reuniões ali, para poder manter todo mundo engajado com o tema e levando para dentro das empresas.Isso foi bem interessante, porque começamos a ver que diversas empresas também estavam implementando ações focadas na equidade de gênero.Eu falo sempre que esse trabalho mostra como é importante o associativismo, a gente não estar sozinho, e sim trabalhando em comunidade, em grupos, se reforçando, porque, como isso vem da ONU, como um dos objetivos de desenvolvimento sustentável, começou a ganhar corpo mundialmente, na pandemia caiu, a gente viu um retrocesso muito grande com algumas coisas que tinham sido melhoradas na questão das mulheres, a gente viu esse retrocesso acontecendo, lamentavelmente.
As empresas estavam implementando internamente algumas ações, ainda que pequenas, mas implementaram, e isso foi fazendo com que o movimento dentro da Abrava tivesse uma sinergia com essas empresas, que eram associadas.Elascomeçaram a enviar mais as mulheres, liberarem para que elas pudessem participar, incentivar a participação delas, e isso foi muito bacana, então foi o que fez com que a gente conseguisse sobreviver à pandemia, ainda que em grupos menores, mas um grupo bastante engajado e dedicado para que isso ganhasse corpo durante a pandemia, e com o pós -pandemia a gente retomou e a presença aumentou muito.
Ou seja, você então diria que os planos iniciais foram concretizados, não é?
Foram concretizados, eu te diria que nós tivemos que fazer, assim como o Waze, um ajuste de rotas no meio do caminho, obviamente quando começamos a gente não imaginava o que vinha pela frente, mas nós conseguimos, de maneira organizada, planejando tudo, fazer esse ajuste de rota, e manter o objetivo principal, que era o desenvolvimento das mulheres. Depois de três ou quatro anos a gente pode citar um monte de coisas que tivemos de melhoria nesse processo.
Qual o balanço geral que você faria da atuação do comitê nesse período, desde a fundação até agora?
Eu acho que o ponto mais importante foi as mulheres se sentirem confortáveis de estar dentro do setor e de poderem falar; eu acho que a gente ganhou voz ali, eu me excluo disso porque eu sempre tive voz, ou eu coloquei a minha voz, ou eu incluo a minha voz, então eu não sofri tanto com isso, mas muitas outras mulheres sofreram com isso.E elas ganharam voz, eu acho que esse foi um ponto importante, elas se sentiram confortáveis, então, hoje a gente tem três mulheres na diretoria da Abrava, nós temos uma vice-presidente dentro da diretoria do Sindratar SP, que é a Patrice Tosi. Temos a Joana Canozzi como diretora de marketing da Abrava, nós temos a Juliana e eu ali dentro também. Durante muito tempo eu fui sozinha, isso mostrou uma mudança muito grande, e a solidez de todo o movimento.
Porque uma das coisas que eu coloco é que às vezes a gente é muito afobado com relação ao tempo, a gente espera que as coisas aconteçam rapidamente. Mas tudo tem seu tempo, eu acredito muito nisso, que a gente tem que fazer de maneira sólida para que a coisa se perpetue. Isso é um projetode mudança cultural, de mudança social e, se é um projeto de mudança social, eu não posso esperar que eu comece hoje e que amanhã esteja tudo funcionando.Assim, o tempo foi acontecendo, embora o desejo fosse de uma velocidade maior, a gente foi fazendo com calma e com critério para que as coisas fossem realmente acontecendo. No meio desse caminho, em uma parceria com o Ministério do Meio Ambiente, a GIZ e o Senai Oscar Rodrigues Alves, nós conseguimos montar a primeira turma de mulheres para um curso de boas práticas lá dentro do Senai. Isso teve duas outras turmas na sequência aqui em São Paulo e se estendeu para outros estados. São trabalhos, pequenas ações que começam surgindo e surtindo um efeito de mudança comportamental, tanto das mulheres quanto da sociedade onde a gente está incluído, e foi isso que nós vimos, e você mesmo pode compartilhar um pouco aqui no ano passado quantos artigos técnicos nós tivemos escrito pelas mulheres participantes do comitê.
Quantas engenheiras, quantas técnicas criaram coragem para entregar um artigo para você, e elas já estavam no mercado, por que elas não faziam antes?Porque faltava incentivo, faltava se sentirem acolhidas pelo setor também, e a partir do momento que o setor deu abertura para elas, eu acho que essa foi a junção mais importante, elas se sentiram confortáveis, mas teve a receptividade do outro lado também, encorajando-as para que elas pudessem fazer isso.
Foram muitas conquistas, eu realmente sinto que ao longo desses 25 anos dentro do setor AVACR, eu posso afirmar para você que a mudança é perceptível, que quando chega você já vê mulheres integrando ali a lista de palestrantes dentro de eventos, para falar tecnicamente, para falar sobre gestão, e isso só tende a aumentar, eu acho que o trabalho continua e a gente vai conseguir muito mais coisas pela frente.
Você está passando o bastão com a consciência de dever cumprido?
Com a consciência de dever cumprido e com o compromisso de continuar integrante do comitê, apoiando as ações que a nova presidente do comitê trouxer. Eu estarei ali como parte do grupo agora, mas não liderando, e sim como uma pessoa que está ali para apoiar as outras e fazer esse trabalho com elas.
Quem vai assumir agora, Priscila?
Quem vai para a presidência é a Juliana Reinhardt, que assume dia 9, durante o próximo evento que o comitê está organizando, e ela passa a ser a nova presidente e a vice-presidente passa a ser a Ana Carolina Rodrigues.Elas montaram um grupo de liderança, todas as mulheressão integrantes do Comitê, se desenvolveram ali, a Ju já tinha um trabalho na liderança conosco, mas a Ana, a Laurinha, a Camila, a Kedma, a professora Bianca do Senai, que integram a nova equipe de gestão do comitê, se desenvolveram ali junto conosco dentro do Comitê e se sentiram preparadas para assumir essa posição.É muito gratificante, ver que conseguimos levar para essas mulheres o desejo de dar continuidade no trabalho, não é, Ronaldo?
Eu acho que esse é um ponto importante, ver que tem outras pessoas que entenderam a importância desse trabalho em comunidade, dentro de uma entidade de classe, que querem dar continuidade, porque esse sempre é um problema, ninguém quer assumir esse tipo de responsabilidade, e elas assumiram e vão fazer um trabalho incrível.
Você vai assumir alguma outra função, não é?
Sim, nem do movimento feminino totalmente eu vou me separar, Ronaldo. Eu saio da liderança do Comitê, continuo como integrante do Comitê, mas eu permaneço no conselho do Confem, que é o Conselho Superior Feminino da Fiesp, então eu continuo meu trabalho lá junto com a Marta Lívia, desenvolvendo algumas ações também para as mulheres, inclusive eu sou uma das mentoras do programa Ela na Indústria.Esses projetos vão continuar, eu me distancio um pouquinho, mas continuo trabalhando nesse projeto, porque realmenteeu acredito nele e tenho um engajamento muito forte com essa questão em prol das mulheres.
Na Abrava eu vou assumir um outro projeto que também foi bastante discutido com toda a diretoria, que é a Diretoria de Desenvolvimento Profissional, também atrelado ao desenvolvimento dos profissionais do setor, então também estou muito contente, porque isso tem muito a ver comigo, eu sempre acreditei muito que quando você qualifica, que quando você desenvolve os profissionais do setor, eu como uma profissional de vendas, sempre dizia que se eu qualificar, se eu der informação para quem vai consumir o meu produto no futuro, eu não preciso me preocupar em vender, ele vai querer comprar, porque ele está qualificado, ele sabe o que é bom, então isso sempre teve muito a ver comigo de ver as pessoas se desenvolvendo, de ajudá-las nesse desenvolvimento e compartilhar a informação.Eu vou assumir esse papel ali dentro da Abrava, que é a área que cuida de toda a parte de treinamentos e cursos. Minha expectativa é muito positiva com essa nova função também, eu tenho muitas ideias de trazer coisas novas, aproveitar aquilo que foi desenvolvido já por outras pessoas que estiveram ali, também de maneira voluntária.
O programa de mentoria do Ela na Indústria é justamente isso, o desenvolvimento de carreira das mulheres, e eu passei algumas dessas edições apoiando mulheres a tomarem decisões importantes com relação a suas carreiras e, no final do ano passado, surgiu uma possibilidade, e eu acabei tomando a decisão de fazer uma transição de carreira, depois de 17 anos trabalhando na Armacell, a empresa do coração, onde eu me desenvolvi muito.
Em 2 de janeiro, eu iniciei a minha trajetória como Diretora de Vendas na Armstrong Fluid Technology, uma empresa que tem me surpreendido bastante, foi uma decisão difícil de tomar em função de toda a história que eu tinha construído com a Armacell, mas foi uma decisão que hoje eu vejo como muito acertada, eu estou realmente muito feliz com a minha nova posição aqui na Armstrong, com a receptividade da empresa, com o portfólio de produtos, com a cultura da empresa, com o compromisso da empresa, com o desenvolvimento, com a tecnologia, e tudo isso está me trazendo uma série de oportunidades, uma série de novas chances de aprender, de conhecer outras coisas, de conhecer outros mundos, e tudo isso está sendo muito gratificante, estou muito contente com a casa nova, com a Armstrong, com os sistemas de bombeamento, com todas as linhas de produtos que ela tem para soluções de AVACR .
O que te motivou a fazer essa mudança?
Eu acho que foi uma junção de coisas.Uma delas é começar a enxergar, eu tenho menos tempo de carreira para frente do que eu já tive para trás, então ainda que a gente vá por muitos anos, e eu não consigo me imaginar parando de trabalhar, eu me vejo assim como você trabalhando, como o senhor Celso trabalhando, eu não consigo me imaginar aposentada daqui a 10 ou 12 anos; então eu imaginava que agora era a hora de alguma mudança mais profunda, e embora eu não tenha trocado setor de atuação, mas a troca de produto é uma mudança muito grande, o portfólio de produtos aqui é completamente diferente do que eu vivi nos últimos 20 anos.
A empresa tem um projeto de crescimento para o país, para a América do Sul como um todo, para a América Latina, e desafio é algo que sempre me motivou, fazer um trabalho onde tivesse um grau de dificuldade maior é algo que sempre me atraiu, saiu o projeto do Comitê, a sobrevivência do Comitê durante a pandemia, o fortalecimento dele depois da pandemia, e isso é algo que quando eu conheci o projeto que o João Violante, que é o meu líder aqui, apresentou, eu me senti bastante instigada para ter essa experiência nova, para participar desse processo de crescimento, de desenvolvimento da empresa, participar ativamente.Você me conhece, a maior parte das pessoas me conhece, vocês sabem que eu sou muito de pôr a mão na massa, eu estou longe de ser quem simplesmente define, eu adoro definir, mas adoro estar junto ali fazendo as coisas acontecerem, vivendo o dia a dia, eu sou muito intensa em tudo isso, no envolvimento com as causas e a Armstrong está me oferecendo toda essa oportunidade.Diante de tudo aquilo que me foi apresentado, a possibilidade de ter esse crescimento, de voltar a entrar em um ciclo de aprendizagem, que para mim é importante nesse momento.A Armacell é uma empresa que eu tenho muito carinho, assim como por todo mundo que ficou lá.Continuo achando que o melhor isolante térmico do mercado é o Armaflex, não tenho dúvida disso.E agora, os melhores sistemas de bombeamento do mercado seguramente são da Armstrong e esse é o meu futuro daqui para a frente, porque é aqui que eu vou terminar o meu processo de desenvolvimento profissional.