As incertezas que marcaram o último período parecem estar sendo dissipadas. Empresas lançam novos produtos orientando-se pelas novas exigências impostas pela luta contra a disseminação do Sars-CoV-2 e pela possibilidade cada vez mais forte de racionalização do uso de energia. No caso dos equipamentos de expansão direta, ouvimos André Peixoto, diretor de produtos Ductless e Unitários para América Latina da Trane .
A+CR: Quais as principais tendências para os sistemas de expansão direta no período pós pandemia?
André Peixoto: Nós vivemos um momento de incertezas e mudanças que serão cada vez mais rápidas e afetarão nossas vidas, nossos relacionamentos pessoais e profissionais. Enfrentamos uma crise sanitária com impactos grandes na economia e negócios que, nos últimos meses, já começam a apresentar sinais de plena recuperação. Além disso, a mudança de comportamento do consumidor, que tende a passar cada vez mais tempo no interior de residências, permitiu um crescimento do mercado de mini-splits em 2020 e, neste ano, já apresenta um expressivo crescimento de 38% comparado com o mesmo período do ano anterior, o que pode ser ainda mais alavancado por uma provável melhora econômica. Assim sendo, há uma tendência clara a utilizarmos produtos cada vez mais energeticamente eficientes, bem como uma óbvia preocupação mais frequente com temas ligados à qualidade do ar interior.
A+CR: Como responder às necessidades de renovação do ar e tratamento do ar ambiente diante da nova realidade aberta pela pandemia em sistemas de expansão direta, de mini split a VRF?
André Peixoto: A Trane dispõe mundialmente de uma ampla gama de produtos e soluções para melhoria da qualidade do ar interior. Tais tecnologias consideram as normas da ASHRAE, OSHA e CDC, além das normas locais, de forma a permitir a excelência em projetos que garantam a correta aplicação dos produtos. No que se refere a produtos, a linha comercial leve da Trane com os Cassetes, Piso-Teto e Duto Inverter possui tomada de ar externo. Além disso, para a linha VRF dispomos de filtros especiais, equipamentos para 100% de ar externo e unidades tipo Air Handler que permitem grande flexibilidade para as mais diversas soluções.
A+CR: Como a empresa tem se orientado para atender às novas necessidades do mercado no que diz respeito a mini split, multi split e VRF?
André Peixoto: A Trane possui atualmente um portfólio de produtos e serviços inovadores, oferecemos soluções climáticas eficientes e sustentáveis e estamos sempre atentos às dinâmicas de mercado e às megatendências globais de urbanização, escassez de recursos naturais, mudanças climáticas e demográficas. Criamos, então, o Desafio do Gigaton com o objetivo de, globalmente, reduzir a pegada de carbono de nossos clientes em 1 bilhão de toneladas equivalentes de CO2 até 2030. Com isso, trabalhamos para oferecer produtos que sejam cada vez mais eficientes e atendam às mais exigentes demandas de nossos clientes.
A+CR: Como a empresa pretende atender às demandas dos novos empreendimentos residenciais?
André Peixoto: O equipamento de ar-condicionado é um dos bens de consumo mais desejados pelos consumidores no Brasil. Atualmente, com a necessidade de passarmos mais tempo em nossas residências, o consumidor tende a buscar produtos de alta eficiência e com design diferenciado. A Trane, com produtos premium como o Mini-split Hi-Wall Inverter Glass e toda a linha comercial leve, que é 100% inverter nas capacidades de 18k a 60k e única com selo Procel em todas essas capacidades, visa atender às principais demandas dos clientes.
A+CR: Quais os produtos lançados pela empresa no último semestre?
André Peixoto: A Trane lançou recentemente a linha Hi-Wall Inverter Glass com painéis de vidro de alta resistência, o Hi-Wall Inverter Black, também com painéis de vidro, além da linha Multi-split com possibilidade de conectar desde uma até cinco unidades interiores. Para a linha comercial leve a Trane também lançou um novo Cassete Inverter, Piso Teto Inverter e Duto Inverter. No caso do Cassete e Piso Teto ainda dispõe, como opcional, sensores de presença que aumentam ainda mais a já excepcional eficiência energética dos produtos.